1- Textos Bíblicos: - Jo 10.10: Disse Jesus: “... eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” / - Mt 11.28: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” / - Mc 5.24-34: Disse Jesus para a mulher enferma: “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre do teu mal.” / - Tg 5.15: “E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará ...”
2- Tema: VISITAÇÃO PARA ENFERMOS EM HOSPITAIS.
É muito bom estarmos aqui nesta hora para confraternizarmos momentos de louvor, de oração, de edificação e de comunhão com Deus e com o próximo (Sl 133.1). Temos um motivo especial em comum, neste encontro: Compartilhar reflexões que nos motivarão e aperfeiçoarão na visitação a enfermos em hospitais. Podemos dividir esta reflexão em três partes:
2.1- A Situação do Enfermo. Diante da doença ou do acidente, geralmente o enfermo alimenta sentimentos de inconformidade, de rejeição, de culpa, de inferioridade, de incapacidade, ou de revolta.
Numa visitação hospitalar, estaremos diante de pessoas com estas e outras características.
O que faremos? Vamos aprender um pouco com o Mestre em Visitas a Doentes.
2.2- A Atenção Especial de Jesus aos Enfermos. Jesus teve um interesse muito especial pelos enfermos: os consolou, curou, e livrou-lhes da mais terrível e aflitiva doença - o pecado. Como? Com o seu perdão, assegurando que, quem nEle crê, tem a vida eterna (Mt 9. 2,6; Jo 3. 36; Jo 6. 47).
Jesus nos confiou este ministério de ajuda aos enfermos. Como realizar este ofício tão significativo?
2.3- Somos Enviados Especiais de Jesus aos Enfermos. Por isso, observemos alguns dados importantes na visitação a enfermos em hospitais:
2.3.1- Se possível, procure conhecer o paciente (personalidade, situação religiosa, social, econômica e familiar), sua enfermidade (coração, diabete, hipocondria = mania de ficar doente), sua situação espiritual (fraco ou forte na fé, incrédulo), e sua situação psicológica (medo, esperança, desespero, sabe ou não o grau da enfermidade?).
2.3.2- Antes da visita: orar pedindo a bênção de Deus ...
2.3.3- Não demonstrar medo diante da enfermidade ...
2.3.4- Conversar amigavelmente e naturalmente (com voz baixa, tom normal) ...
2.3.5- Deixar o doente falar. Ouvir mais do que falar. Não contar suas experiências de enfermidades. Nunca contrariar o enfermo, nem sentir por ele demasiada piedade. Escutar com atenção e disposição.
2.3.6- Evitar frases perigosas: “É vontade de Deus ...”, “Aceite, Deus quer assim ...” (Luto: “Meus pêsames”).
2.3.7- Se o doente não quer ou não pode falar, fique em silêncio com ele. A solidariedade e o respeito são o mais importante. O silêncio fala por si só. Faça um gesto de compreensão.
2.3.8- Procure ter empatia: tentar colocar-se no lugar do paciente para compreendê-lo. Olhe nos olhos.
2.3.9- Encorajá-lo, pela Palavra, a confiar nas promessas de Deus. Transmitir confiança e esperança.
2.3.10- Não comentar o aspecto exterior (aparência) da pessoa (palidez, magreza, olheiras, cheiro ...).
2.3.11- Quando o doente chora, acolha o seu choro. Seja-lhe apoio. Quando está revoltado, acolha o seu desabafo. Ouça-o atentamente e ore mentalmente pela pessoa.
2.3.12- Não dê conselhos médicos ... (evite delongas nas suas experiências com tal doença ).
2.3.13- Não leve alimentos.
2.3.14- Faça visitas curtas (E o tempo? Sempre vale o bom senso).
2.3.15- Respeite os momentos de descanso, alimentação, medicação e aplicação de curativos.
2.3.16- Dar atenção e apoio aos familiares.
2.4- Sugestão de roteiro para uma visita:
- Oração antes da visita.
- Apresentar-se cordialmente.
- Dizer algumas palavras de conforto.
- Pedir o consentimento para uma oração de súplica e gratidão .
- Pronunciar a bênção de Deus (Nm 6.24-26; Sl 90.17; 2 Co 13.13) .
- Entregar-lhe um folheto de orientação / consolo / evangelização (sem proselitismo religioso).
Colaboração: Pr. Volnei Schwartzhaupt
Nenhum comentário:
Postar um comentário